terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Virando a página!


Ei 2010...
Vou te plantar com cuidado e carinho...
E desejar bons acontecimentos.
Aprendi muito no ano que passou.
Em momentos bons e ruins.
E cresci. E vou crescer mais.
Pero sin perder la ternura jamás.

Beijos a todos e todas.
Muita delicadeza e gentileza no novo ano.
E amor e brincadeiras.
E sementes plantadas que sejam bem tratadas e se desenvolvam grandiosas em solo fértil.

Ano que vem estou de volta.
Um brinde!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A cara à tapa...


A vida me dá tapas, bofetões, mega bofetadas.
E eu sempre abraçando a postura da fortona, a esclarecida, a consciente, madura, focada.
Mas me cansa.
Só eu sei como eu sou por dentro.
Como me machuca ser assim.
Como me revolve as entranhas não ter meios termos pra falar.
E ter que ser a analista e a analisada de mim mesma dizendo: ta te fazendo de vítima.
Estou? Talvez esteja sim. Ou simplesmente esteja me permitindo por pra fora o que nunca coloco.
Mania de perfeccionismo. De achar que blog é quase uma publicação jornalística. . É nada, é um diário-desabafo virtual. Pelo menos até a página dois.
Tenho refletido muito a respeito de amizade (nossa, como eu ando reflexiva...).
E sei que não tenho as verdades em mim.
Sei que sou super equivocada em várias coisas.
Mas não consigo aceitar que ser amigo é dizer o que o amigo quer ouvir. Sempre vou acreditar que ser amigo é dizer o que o amigo precisa ouvir.
Mesmo que doa, mesmo que machuque. Assim como eu gosto de ouvir verdades duras.
Gostar é modo de dizer. Ninguém gosta, se as verdades não são doces.
Vai dizer: Coisa boa ouvir de um amigo um elogio sincero? Bah, a gente é tão maluco, que não acredita quando o elogio vem do amigo. Acha que ta só agradando, só porque é amigo.
E então, quando o amigo critica ou abre teus olhos, tu te ofende. Fica de cara. Imagina sei lá o que, de repente até imagina que o amigo quer te por pra baixo!
Imagina! Um amigo!
Na minha terra – família onde me criei – amigo vem acima de tudo. É com quem a gente tem que se preocupar pro resto da vida. Minha mãe dizia que era capaz de matar por um amigo. E quer saber? Eu acredito que era mesmo. Me deu muitas vezes provas disso, sem precisar matar ninguém.
Mas eu ando meio ressabiada. Acho que não tenho muito jeito com as pessoas. Não sou boa com jogos sentimentais. Ou talvez devesse dizer que não saiba conduzir muito bem uma amizade. Sabe aquilo? Que sempre dizem que o melhor é tu chegar às conclusões e não recebê-las de mão beijada? Que a gente não deveria responder o que a pessoa pergunta, deveria responder “céu” ao invés de dizer “azul”? Deveria levar a pessoa a concluir sozinha. E aí num belo dia, por motivos alheios ou como hoje que chove às pencas, ao invés de dizer “azul”, a pessoa diz: chuva, molhado, água, vou me afogar! O que se faz numa hora dessas? O amigo quer ouvir “amarelo” e tu queres que ele conclua “azul”. Ele quer as estrelas do céu e tu queres dizer que o céu vem antes de tudo. Ai difícil. Muito difícil.
Eu, cá da minha janela vendo a chuva cair, só espero que não tenha me machucado a toa. Espero eu também aprender a calar a boca um pouco mais.
E agradeço pelo ombro. Sempre é bom falar. Mesmo que sejam palavras amargas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aprendendo a rir dos medos!

Tenho pensado muito no que me move.
E percebo ter sido este um ano de ensinamentos.
E não estou aqui me referindo apenas aos maus momentos que me fizeram aprender a socos.
Falo nos sopros de leveza e nas gargalhadas e êxtases e tantos momentos mágicos que por vezes vivenciamos sem nem ao menos nos darmos conta no instante em que acontece.
E estou aprendendo.
A perceber.
A refletir (mais).
A saborear coisas pequenas.
A me fartar com as grandes.
A perceber sinais e me permitir reagir a eles.
Sem medos. Ou com medos assumidos. Com dignidade.
E tentando me alimentar de coragem.
Pra ir em frente.
E fazer valerem as coisas boas e ruins pelas quais passei.
Porque estou cada vez mais entendendo que se todas elas fossem boas,
a vida seria um tédio.
E se todas fossem ruins também.
E não quero assim baixar a cabeça e aceitar as coisas indesejáveis,
despropositadas, cruéis e tristes,
só porque a vida quis assim.
Quero ser gente. Carne e osso, sangue que borbulha. Vísceras.
Que explode e se contradiz. E grita. Sorri. Chora.
Mas aprende a lutar.
E almeja vencer.
E vai enfrentar os desafios.

Lembrei do meu amigo, que escreveu uma reflexão linda do ano que passou e fez projeções pra este ano. E não viu - aqui neste plano - este ano terminar. E tive medo, confesso, de refletir sobre este ano, e de lançar aos ventos as minhas palavras.

Pausa. Riso (medroso, mas é um sorriso).

Ah tá, loira ruiva, e tu tá te achando tão poderosa assim? É, eu me acho às vezes...

Mas meu amigo sabe que eu não iria imitá-lo, né Zé?

Eu gosto mesmo de quebrar umas regras!

E vamos virando a página, que o aprendizado é longo e tem muita coisa ainda por vir!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Salve, Zé Mário!

foto: Lu Mena Barreto
Esse ano tá muito louco...
Sinais a toda hora querendo dizer coisas que eu preciso entender.
Momentos lindos e momentos cruéis.
Coração a todo momento sendo posto à prova.
Tristeza.
Foi-se hoje meu grande amigo Zé Mario Storino.
Figura ímpar. Sorriso único. Alma exemplar. E danado de cabeça-dura. Graças a Deus. Se fosse perfeito, ninguém agüentava.
Reclamávamos ao longo de anos de amizade, que nunca tinhamos contracenado juntos, o mais perto que chegamos foi na Dona Gorda, ele na cabine, operando o som (essencial demais pra esse espetáculo acontecer) e eu em cena.
E veio 2009 e o prêmio da Funarte que possibilitou a estréia do Avarento.
Viva! Eu e o Zé em cena juntos, finalmente.


foto: Luciano Sousa

E hoje, dia 16 de novembro, sem nenhum senso de humor, o Zé sai de cena. Assim, na velocidade do seu sorriso lindo. E nos deixa sem chão, puxa o nosso tapete e improvisar se torna quase impossível.

Num clique de inspiração com as lembranças desse amigo eterno e essencial, escrevi na página do orkut dele o texto que coloco no final deste post, e me recolho hoje preparando-me para o dia de amanhã, quando terei a primeira apresentação de Dona Gorda sem o Zé entre nós, ele que me indicou para o papel e me apresentou ao também amigo e parceiro Paulo Guerra. Fiquemos com tua doce lembrança amigo. Nosso bondoso Mestre Tiago do Avarento, nosso amigo e grande colega da maior parte da classe artística de Porto Alegre. A perda é enorme. E ganham os anjos do céu.

Aplausos amigo!

Zé, tu é muito baderneiro, arteiro, sem vergonha...
E eu te amo.
E achei sem propósito tua saída de cena
E eu te amo
E tu foi meu padrinho em tantas coisas que perdi a conta
E eu te amo
E tua amizade vai fazer falta todo dia.
E eu te amo.
Mas a lembrança do teu sorriso lindo vai nos acompanhar...
E é por isso e por tudo que tu sempre foi,
Que eu te amo. Sempre.
Me aguarde, quando eu te reencontrar te encho de palmadas por ter saído de fininho
Tó. Leva contigo um pedacinho do meu coração. Ta doendo mesmo, faz um cafuné....



foto: Luciano Sousa


by me, na página de recados do Zé no orkut...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

... A vida não esfria mesmo...

A semana que passou foi corrida (ou deveria dizer todo o mês de outubro?), e na verdade me sobraram apenas dois dias de um certo respirar, pra juntar fôlego e encarar mais uma jornada puxadinha.
Como sempre, outubro, o mês da criança, me reserva sempre muitas apresentações dos espetáculos infantis, sendo muito comum eu ficar sem nenhum dia de folga. Neste mês foi diferente, tive dois dia de folga, uau, que luxo!
Mas isto não é reclamação, graças a deus tem trabalho.
Mas o pico da correria foi o finalzinho do mês com 5 apresentações da Dona Gorda no circuito do SESC pela semana do comerciário. Me apresentei em cinco cidades em cinco dias, fazendo um publico de aproximadamente 1.500 pessoas. Sucesso, coisa boa!



E agora de 05 a 14 de novembro O Avarento fará turnê pelo interior do estado. Seis cidades em 09 dias. Maior correria e muita alegria de ver o espetáculo na estrada.
Feliz também de ter almoçado com minha irmã e ter conhecido o conto que ela enviou ao concurso Nescafé, que virou um livro que foi lançado nesta feira do Livro com o título "Os melhores contos para não deixar a vida esfriar". Compartilho o conto da página 45 do mesmo com vocês:

Sobrevida

Senti a morte perto de mim.
Nesta noite, ela rondou, pegou de
raspão na minha orelha, deixou uma
marca no braço. Ela se foi, mas vai
voltar em outro momento.

Pela janela, o sol foi aquecendo
os meus pés na cama. Olhei para
o céu sem nuvens, escutei os
passarinhos e as vozes queridas
preparando o café da manhã.

Ganhei mais um dia...


Maria Mercedes Bendati

Importante como as coisas acontecem na hora certa pra gente. Mana, muito obrigada por este toque de delicadeza na minha alma. Obrigada pelo arrepio e orgulho que sinto de ti. Por ver com tanta clareza o que é realmente importante na minha vida. Te amo, minha irmã...

Beijos... as malas me esperam...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Que seja...

Pequenos pontos de luminosidade num momento cotidiano.
Insights, me pego pensando em momentos. E não digo nada. Apenas penso e guardo em mim.
Cenas perfeitas. Ações, textos, expressões. Poéticos, delicados. Esteticamente perfeitas.

E troca-se de assunto. Vontade de escrever, eu penso. Tento achar o ponto de partida. Nada. Tantas coisas emboladas dentro de mim e nada que escorregue coerentemente pelo teclado e seja sedutor para ler...

O que eu quero dizer ?
Eu não quero dizer nada.
Apenas quero que seja.
As coisas simplesmente são e tem que acontecer.
Que coisas?
Todas.
As minhas e as tuas. As nossas.
Então eu me pergunto: pra que falar?
Pra nada. Ou pra tudo. Pra ver se de repente a coisa toda destrava.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ah...


Fui tocada.
Por um gesto, um olhar, uma idéia suspensa no ar...
To em transe, à flor da pele...
Não me pergunte, não me questione, não me faça pousar os pés no chão.
Quero seguir levitando, percorrendo as minhas nuvens.
É bom quando te viram do avesso.
Revirar-se, remexer-se.
E sentir apenas.
Sem racionalizar.
Ser.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Um ator me alegra no Em Cena

"a morte é apenas um momento"

Não que me divirta, no sentido superficial da palavra. Não necessarimente nem sempre. Mas me alegra, me emociona, me cativa, me toma. Por inteiro. Sem pedir licença, me invade carinhosamente.
Quando escolhi as peças para assistir neste festival (e ainda me restam três) tive diversos critérios para eleger um investimento de 130 reais, disposta que estava a me alimentar de arte, referências, exemplos bons e ruins, e por aí afora.
Mas hoje fui abraçada com carinho. Por um cara que respeito demais. Em cena e fora dela. De quem já fui anjo da guarda e que trouxe ao festival um espetáculo com o título mais "irônicamente inteligente" entre todos.
Falo de Antonio Petrin em Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores, peça escrita e dirigida por Eduardo Figueiredo e inspirada no depoimento de um artista polonês cardíaco.
Em cena, um desprendimento e domínio que encantam. Um homem de teatro. Tanta coisa nas entrelinhas, tantas verdades explícitas, tanta verdade no ar. Inteiro. Carinhoso. Gentil e certeiro. Sincero e generoso.
Não tenho muito mais a falar agora, pois me engasgou. Só hoje vi três espetáculos, mas a imagem e voz do Petrin ficaram na minha retina, nos ouvidos, no coração...
Com o tempo, se rolar este impulso falo de outros momentos do Festival, além dos que já escrevi aqui.
Mas nesta noite, fico com os ecos desta atuação brilhante e sutil, intensa e delicada deste ator admirável e com o aconchego do abraço amigo de olhos azuis no camarim.
Saí do teatro como desejo que as pessoas saiam. Tocadas e refletindo. Digerindo, saboreando o momento vivido. Acrescida de um algo inexplicavel verbalmente. Quando se sente, a gente cala.
Muito obrigada por este momento Petrin, tu sim és um anjo, e me sinto abençoada de ter compartilhado mais este momento contigo.
Te aplaudo de pé. E oro por ti. Tu és mesmo iluminado.
Que Dionisos te proteja. Sempre.

domingo, 13 de setembro de 2009

Orgulho, saudade e teatro

Foto: Arquivo ZH
A chuva deixa a gente mais introspectivo e melancólico, a menos que estejamos naqueles primeiros momentos de uma grande paixão onde tudo, absolutamente tudo é de uma cor tão maravilhosa que mesmo as coisas mais cotidianas tornam-se algo poético.
Pois bem. Sexta-feira foi um dia delicado. Um dia vazio. Faltava algo. Era dia 11 e - como já falei aqui - apesar da referência direta ao raio das torres gêmeas (sim, também peguei nojo do acontecido) seria um dia de festejar. Seria o aniversário do meu pai. Teríamos, eu e minha irmã comemorado mais um ano vencido, pois ultimamente nos focávamos em metas curtas, ano a ano. Pensavamos, já há algum tempo, em fazer uma comemoração junto aos jornalistas, para incentivar o pai, e lembra-lo do quanto ele era querido, respeitado, e quantos o consideravam um mestre.
Mas o nosso porteño cansou e quis comemorar de outro jeito, junto amigos queridos que já se foram e certamente, junto à minha mãe. Paciência, ele sempre foi um trangressor mesmo...
No entanto, desde sua partida, homenagens não cessam e neste sábado, dia 12, foi a vez do Luiz Adolfo Lino de Souza, editor de arte dos jornais do grupo RBS e ex-aluno do meu pai, escrever sobre o Bendati no Caderno de Cultura da Zero Hora, numa matéria intitulada "Um poeta do espaço gráfico".

Paralelo a isso, segue o PoA Em Cena, e ontem assisti ao espetáculo Neva, do Grupo Teatro en El Blanco, do Chile. Muito Bom. Ainda que pese questões como ritmo em certos momentos, e ainda que eu acredite que nem todos acompanham o espanhol como eu o faço, tive até o momento gratas surpresas de espetáculos onde o trabalho dos atores, acima de tudo, é louvável. Neva tem, inclusive, uma concepção interessante. A luz - diferenciada - manipulada pelos próprios atores, o espaço de atuação mínimo, enfim. Gostei. Muito. Ouvi questionamentos de amigos que também assistiram quanto ao espetáculo ser direcionado apenas à classe teatral. E fico aqui me perguntando se não seria este - um festival de teatro - o melhor espaço para se apresentar tais espetáculos. Eu ri muito e me emocionei também. Me identifiquei. E também sou platéia. Me pergunto até onde o tema deve ser criticado e até onde cada história posta em cena que retrate esta ou aquela profissão pode ser taxada de elitista ou algo assim. Uns se identificarão mais, outros menos, sempre. Mas se houver verdade no palco, eu não preciso ser cientista nuclear para acompanhar um interrogatório do criador da bomba atômica e me emocionar com seus argumentos*.

Enfim, fico aqui refletindo e de peito aberto para o que virá.

A benção, meu pai.

* Referência ao espetáculo O Caso Oppenheimer de 1985, montagem portoalegrense em parceria com o Instituto Goethe que tinha como protagonista o já falecido ator Pereira Dias.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Je vous remercie de la douleur *

Dominique Blanc em "La Douleur"

Não tenho muitas palavras, só o agradecimento pela oportunidade única de assistir a um ótimo texto interpretado por esta atriz que me deixou no mínimo engasgada. A arte do ator em cena com a complexidade, dignidade e seriedade que eu acredito que deva ter. Uma criação inteligente, profunda, sutil e meticulosa de uma personagem. Um olhar delicado para um tema igual. Aplaudo de pé. Não por ser o festival, onde perde-se a noção e aplaude-se tudo de pé. Faço sem pensar. Num impulso e por respeito e admiração ao espetáculo assistido.

Apesar da falta de noção e de educação da platéia com surtos de tosse descabidos, "agradeço pela dor" do ótimo "La Douleur".

É a minha dica.

A benção, Dominique Blanc.
* agradeço pela dor

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu aplaudo no final!

Hoje à noite será a ultima apresentação desta primeira temporada de O Avarento, e uma saudade já invade as entranhas. Primeira temporada, pois espero que tenhamos vida longa com o espetáculo.
E ontem o espetáculo foi especial. Apesar de não ser o mais perfeito tecnicamente, estou falando aqui de energia. Tinha uma energia muito boa no Teatro de Camara ontem e eu saí de lá bem emocionada.
A tempo, recebemos mais um comentário do espetáculo, escrito na noite de ontem pela Helena Mello. Confira.
Ao final da noite, pós janta, no mesmo bar de sempre, fomos tomar um café e fumar um cigarro, eu e o João, e recebemos um carinho especial. Um rapaz se chegou ao "fumódromo" e veio nos agradecer pelo espetáculo. Ele havia assistido a apresentação e estava visivelmente tocado pelo que viu. Mais ou menos nas palavras dele: é importante quando saímos de uma peça "mexidos".
Ele realmente tinha se emocionado com o espetáculo e quis compartilhar isso conosco.
Nossa, fiquei muito sensibilizada.
Mais do que isso, me senti realizada.
Pois é por esse motivo que cometo a insanidade de insistir nessa profissão tão árdua, instável e tão pouco reconhecida.
Por acreditar na possibilidade de transformar a vida das pessoas, transportá-las pra outro universo, compartilhar emoções, refletir, questionar.
E é por isso que agradeço aos colegas do Grupo Farsa e a todos envolvidos neste projeto por este "momento-agora" (como diria Clarice Lispector).
Por estar, mesmo que aos pedaços, me sentindo inteira. Tenho o maior orgulho de nós! E nos sinto muito especiais.
Então vamos lá, ao camarim, ao aquecimento e depois ao palco, encerrar com muita dignidade esta temporada.
Amo vocês! E a vocês ofereço minha maior gratidão!
Beijos perfeitos, impagáveis, cheios de paciência, cumpridores, maravilhosos e um grande abraço, agarradinhos debaixo do capote! hehehe... (amo piadas internas)

Até a noite e MERDA PRA NÓS!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Falem mal, mas falem nós!


É com muito orgulho e uma saudade enorme que toda a equipe do Avarento entra hoje na última semana desta curta e marcante temporada na vida de todos nós. Sim, ouso falar em nome de todos, dos mais "estreantes" ou "novatos" aos mais "experientes". Diga-se de passagem, estes rótulos, por vezes lidos como pejorativos, para mim tem o sentido oposto na maioria das vezes, pois aprendo demais com quem chega ao palco sem vícios de atuação e com o desprendimento e a expontaneidade de quem não tem nada a perder.
Pois bem, e por que seria esta uma temporada tão especial?
Para mim, em meio a uma época bem turbulenta na minha vida, digo que esta montagem foi minha válvula de escape, meu desafio pessoal de mergulhar numa linguagem e personagem que exigiu um bocado. Por que? Porque ela já nasceu (dramaturgicamente falando) rica. Qualquer um que leia o texto vai achar a Frosina engraçada. Ai mulher, e isso é ruim? Não. Graças a Deus é ótimo. Mas te põe numa obrigação. Poxa, se a personagem é boa, eu tenho que fazer dali pra mais. Pelo menos é desse jeito que eu me cobro as coisas.
Isso do meu ponto de vista, ou melhor, da minha personagem. Mas fora isso, tem a linguagem escolhida. O trabalho musical e corporal. Afinal, a escolha era encher o palco com os atores favorecidos com ótimos figurinos e deu. Beijo me liga. A encenação em cima do trabalho do ator. O desafio de colocar um elenco de várias formações musicais (alguns com nenhuma) fazendo um coro pelo menos competente.

E a meu ver conseguimos.

Isto já antes de iniciar o espetáculo. Entre o segundo e o terceiro sinal, quando cantamos fora de cena a nossa música de - vou chamar como eu sinto - "união", desde o primeiro dia me arrepiei. Parabéns elenco. Já cantei em diversos grupos de canto coral, e o resultado que conseguimos, sendo que não somos cantores, é bárbaro.

Mas isso tudo acontece por um motivo. Energia canalizada. Vontade. Crença.

Desde o primeiro dia (mesmo) o nosso Avarento mexeu com as entranhas de muita gente. Uns que adoraram, outros se incomodaram, outros não gostaram mesmo. Que bom! Há vida inteligente na platéia e toda a unanimidade é burra, não é o que dizem?

E que sigam falando. Que botem o verbo para fora. Que todos nós sigamos dizendo a que viemos e porque viemos.

Que se discuta, que se questione, se elogie e critique.

Porque aí sim, estaremos cumprindo nossa função e formando platéias atentas e dispostas a interagir com a nossa arte transformadora.

Aos Avarentos colegas de cena, merda pra nós!

Aos visitantes que por aqui passaram os olhos e quiserem se inteirar do assunto, deixo abaixo os links para acompanharem o que se falou sobre esta montagem que encerra neste final de semana sua temporada no Teatro de Câmara Tulio Piva. Sexta e sábado às 21h e domingo às 20h.

Antônio Hohlfeldt- Crítica - Jornal do Comércio 04/09/09
artistasgauchos.com.br - por Marcelo Spalding
Douglas Carvalho- Comentário
Gilberto Fonseca- Diretor do espetáculo (contém comentários enviados ao Grupo Farsa)
Marcelo Adams- Comentário
Teatro Sarcáustico - por Daniel Colin
Marcos Chaves- Diretor Musical e Ator do espetáculo
Leia e forme sua opinião, mas acima de tudo, assista!
E aos colegas do Grupo Farsa só posso dizer que no teatro, rola direto, hehehe...
Aplausos pra nós!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sétimo dia...

A missa de sétimo dia do meu pai será nesta 6ª feira, dia 21 de agosto, às 18 horas na Igreja Santa Teresinha, em frente à Redenção.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Meus olhos verdes choram...

... e não tem como ser diferente.
Diante de tantas manifestações, abraços, palavras amigas e homenagens ao meu pai, eu engasgo, sorrio, entristeço, me emociono, me orgulho.
Em primeiro lugar, agradeço a todos os comentários no post anterior aqui do blog. Cada um destes comentários foi recebido com muito carinho. E me confortaram.
Hoje, mais uma leitura me trouxe doces lembranças, muitas divertidíssimas, sobre meu pai no blog da GRAFAR. Convido vocês a partilharem esta leitura comigo. É um tributo ao Bendati.


A exemplo de 1998, ano da morte de minha mãe, acho que minha ficha ainda não caiu por completo, visto também que tem sido uma época de muito trabalho (graças a deus...). Ou talvez o meu anjo porteño esteja agora, junto com minha mãe guerreira, cuidando de mim e tentando colocar um pouco de serenidade e maturidade no corpo e alma desta "boluda".

Mas, ainda que com a tranquilidade de saber-te descansando agora pai, sinto tua falta. E da mãe também.

Beijo vocês.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Besos, viejo Bendati!

Foto: Adriana Franciosi - ZH *


Não sei como melhor descrever meu pai.
Aqueles olhos azuis eram envoltos em tango. Ele respirava tango, tinha zilhares de cd's, discos de vinil, fitas K7 e noventa e nove por cento eram tangos. O um por cento restante certamente eram presente de alguém, que diga-se de passagem, se equivocou apesar de bem intencionado.
Carlos Gardel, Astor Piazzola, coletâneas tangueras preenchiam o universo deste argentino, naturalizado brasileiro, com mulher, filhas, neta e cachorros brasileiros, com muito orgulho, como ele mesmo dizia.
Anibal Carlos Bendati. Nascido em 11 de setembro, data lembrada com grande alegria até as torres gêmeas puxarem o foco. O Bendati puteou um pouco o ocorrido, com aquele palavreado castelhano de "baixo calão" que lhe era tão peculiar.
E é assim que lembro dele, e quero seguir lembrando sempre. Essa doçura e explosão constantes. Sem fazer da vida um mar de rosas. Porque também brigávamos, discutíamos, divergíamos, graças a deus. Mas foi ele, assim como minha mãe, que sempre apoiou a mim e minha irmã, nas loucuras e sanidades que resolvemos enfrentar.
Ninguém melhor do que o "véio Benda" repetia melhor o jargão que tão bem cabe aos artistas que ganham pouco e trabalham muito. Ele respondia à pergunta a quem perguntasse como ele estava, que estava "jodido pero contento" (deixem de ser preguiçosos, procurem um dicionário).
Pois bem, esse cara, jornalista, desenhista, professor, fez história nas artes gráficas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Fez teatro também, na argentina, e talvez isto explique muita coisa. Não sei porque não foi cantor, pois tinha um vozeirão, visto que quando esbravejava com o computador, a vizinhança toda ficava sabendo.
E era doce. Uma manteiga derretida. Um porteño apaixonado e saudosista. Ele dizia sempre que no dia que chegou ao Brasil, em 57, no porto de Santos, se emocionou pois escutou, não lembro se em uma rádio ou o que, o tango "Mi Buenos Aires Querida", na voz de Gardel. Não sei se a cena foi assim mesmo, ou se o temperamento tanguero do pai imaginou a cena ideal, mas gosto de pensar que tudo aconteceu assim mesmo, com o charme dos anos 50 e o então jovem Bendati, com sua mala e seu terninho desembarcou por aqui para iniciar a nossa história, com toda poesia que aquela imagem dos filmes em preto e branco sabem imprimir.
Uma história rica e que fomos pintando em cores. De muito amor. De uma família amorosa e liberal. Que viveu os horrores da ditadura, e tantos outros acontecimentos bons e ruins com uma lei fundamental: amor. E respeito. Como já disse, com muito bate boca e divergência. Porque senão seria uma chatisse mesmo. Com uma inspiraçãozinha italiana, apesar do sobrenome Bendati com um "t" só remeter a italiano fajuto, o pai era neto de italianos sim.
E foi neste sábado, dia 15 de agosto de 2009 que meu pai, el gran Anibal Carlos Bendati partiu para outro plano.
Com um suspiro, como disse minha irmã.
E com um suspiro ficamos por aqui, rindo das ranzinzisses que se suavizam com a saudade, e com lágrimas contemplativas na lembrança dos mais belos olhos azuis que eu tive o prazer de conviver.

Fica em paz meu pai. A benção e todo o nosso carinho pra ti. Te amamos.
Tuas filhas, Lúcia e Mercedes
*Esta foto foi tirada para uma reportagem de dois ou três anos atrás e publicada no jornal Zero Hora. Obrigada à fotografa por ter captado com tanta poesia o meu pai que ela nem conhecia...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Estréia "O AVARENTO"

A partir de hoje até o dia 06 de setembro no Teatro de Câmara Túlio Piva entra em temporada o espetáculo "O AVARENTO", nas sextas e sábados às 21h e domingos às 20h. Ingresso a R$ 20,00 com desconto de 50% para professores, estudantes, classe artística, melhor idade e clube do assinante.


FICHA TÉCNICA
O AVARENTO - Grupo Farsa

Texto:
Molière
Elenco:
Elison Couto
Marcos Chaves
Daiane Oliveira
Lucas Krug
Ariane Guerra
Lúcia Bendati
Zé Mário Storino
João Pedro Madureira
Trilha Sonora e Preparação Vocal:
Marcos Chaves
Mixagem:
Leonardo Vergara
Figurinos:
Daniel Lion
Maquiagem e Cabelos:
Elison Couto
Cenário:
Gilberto Fonseca e Lucas Krug
Iluminação:
Gilberto Fonseca
Projeto Gráfico:
Adriana SanMartin
Fotografia:
Luciana Mena Barreto
Divulgação:
Sandra Alencar
Produção:
Inês Hübner
Assistência de Direção:
Marcos Chaves
Direção:
Gilberto Fonseca

Experimente não conferir...

sábado, 11 de julho de 2009

Abençoa o nosso ofício...

Adriana Marques: Saudades já.

Ô seu moço aí de cima...
Eu tava quietinha sem escrever há um tempo... tava na minha, sem manifestar opiniões pra evitar mal entendidos.
Mas também não dá pra ficar calada sempre.
Tive que vir aqui, bater pé, e dizer umas coisinhas.
E não adianta querer que eu aceite e engula quietinha as coisas e me conforme, coisa e tal.
Porque quando um troço não faz sentido, não parece justo, a gente se revolta, se debate, fica indignado.
E se pergunta novamente e sempre os porquês.

Então hoje, seu moço todo-poderoso, vá me desculpar, mas eu fiquei de cara, tá?
E com o senhor to de mal por enquanto.

E pra ti, querida Adriana Marques, quero deixar aqui registrado o meu beijo enorme e carinho sempre. Minha admiração e respeito pela tua trajetória e lembranças emocionadas de momentos de muita alegria, criatividade e generosidade juntas.

Vai lá guerreira, canta pros anjos saírem dessa pasmaceira, bota fogo neste céu, faz o povo se contagiar da tua risada e energia.

Tá, confesso que não gostei dessa tua saída à francesa, tu podia ter ficado mais por aqui... Mas não vou brigar contigo, não agora. Outra hora talvez te dê uns puxões de orelha.

No mais, saudade.
Brilha aí mulher. Tu és uma estrela. Aplausos pra ti. Valeu!


segunda-feira, 6 de abril de 2009

E então...

... ela cansou.
De um monte de coisas. E de outras simplesmente encheu o saco. Assim simples. Como deve(ria) ser. E foi dormir.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Procurando bem...

...todo mundo tem pereba, só a bailarina que não tem.
Não tem?
Mesmo mesmo?
Tem sim, dona moça, ninguém é perfeito não...
Apesar da ponta de pé linda da senhorita, do alto de suas sapatilhas de pontas, quantos esparadrapos foram usados para se proteger, né?
Muito muito.
Sempre sempre.
Cada um se protege do seu jeito. Como pode. Como consegue.
Porque é preciso. Senão passa o trator e... ploft!
Então, força na peruca e respire fundo para erguer a cabeça.
E enfrentar as batalhas, firme e forte e de peito aberto.
Mas atenção: peito aberto, sim, mas só até a página dois.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Audaz.


Hoje é dia de cantar uma canção, do Toninho Horta e Fernando Brant.
Por motivos muito meus. Com a elevação que ela merece. E os devidos aplausos.
"Manoel, o Audaz" * diz assim:

Se já nem sei
O meu nome
Se eu já não sei parar

Viajar é mais
Eu vejo mais
A rua, luz, estrada, pó
O jipe amarelou

Manoel, o audaz
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz, vamos lá

Viajar
E no ar livre
Corpo livre
Aprender ou mais, tentar

Manoel, o audaz
Manoel, o audaz
Iremos tentar
Vamos aprender
Vamos lá


* Manuel, o Audaz era o nome de um jipe Land Hover de Fernando Brant, onde a mineirada do Clube da Esquina saía por Minas Gerais vivendo suas aventuras...

Cada um com suas lembranças... e homenagens...

Up, up ,up! Gracias Paco!


quinta-feira, 26 de março de 2009

Um clic.

... É, é isso.
Turbilhão de muitas coisas acontecendo sempre ao-mesmo-tempo-agora.
E ela aprende.
Observa. Reflete. Apreende.
Guarda na sua caixinha de assuntos diversos para refletir depois.
Depois é sempre quando ela menos espera.
E rouba de uma menina cheia de flores um certo jeito de escrever.
Talvez porque facilite escrever na terceira pessoa.
Talvez porque imaginar a expressão de uma terceira pessoa encha a sala de mais pessoas.
E fique mais parecido com uma festa, um encontro, e torne tudo mais leve.
Tristeza? Não. Não é pra tanto mesmo.
Pequenas partículas de crescimento ao que parece.
Mas por favor, não espalhe muito isso por aí por que ela me confessou que tem vergonha de crescer.
Ah, bobagem - você pode dizer.
Mas ela não acha bobagem. É que crescer dói. E talvez se ela crescer sem se dar conta, pode viver a ilusão de que foi sem querer, simplesmente aconteceu.
É certo que dói, mas é certo também que tem alguns "cresceres" que envaidecem, no melhor dos sentidos, não naquele da vaidade besta. No sentido do orgulho bom, sabe? Daqueles que enche-se o peito pra dizer "eu que fiz".
Então por favor, que tudo isso fique entre nós...
Neste sussurro... neste instante... e não faça movimentos bruscos, porque ela está meio concentrada e atrapalhada com tantos e tão emaranhados caminhos que - de repente - atropelaram seu trajeto.
E decidir assusta. Cumprir também. Mas é muito bom quando se acerta.
O quê? (riso) Pode sim. Vai lá, mas com carinho! Pode desejar boa sorte sim. Ela vai gostar.
E reza. É, pra que tudo se resolva.
Ela vai gostar de sentir que tem boas energias conspirando pro bem dela.

Beijo.
Te ligo sim.
Clic.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Olha eu aqui!


O ano começou a milhão.

Por incrível que pareça, só agora no feriado de Carnaval pude dar uma parada e organizar algumas coisas. Dentro e fora de mim. Coisas substanciais e outras nem tanto.

Reclamação? Não baby, não!

Sigo agradecendo a tudo, dos tombos aos vôos.

Época, apesar de atribulada, de grandes reflexões e poucos conclusões. Certezas? Sim, muitas! Desejos? Graças aos deuses, aos montes! Dúvidas? Ãrrãããã!!!!!

Período também de ponderações, de me colocar em questionamento.

A loira ri... Lembro-me que aos trinta eu ria de quem falava da crise dos trinta. Aos 31, 32 ela veio e eu calei minha boca.

Ano passado a mesma coisa... que crise dos 40 que nada! Hahaha... Toma na tua cara loira. Veio o novo ano e eu calei minha boca. Mas é uma coisa muito diferente e alentadora. Ela chega com uma certa sabedoria, não vejo uma maneira melhor de explicar. A gente percebe muitas coisas, quer dizer eu percebo em mim, não que isso seja uma regra ou padrão, mas estas coisas que às vezes nos desagradam não são tidas como falhas incuráveis. Lembro que aos 20 se eu errasse algo, ou me considerasse equivocada em algo, eu sofria até dizer chega e achava que aquilo ficaria como uma mancha na minha vida. Hoje não. Isto no que se refere a equívocos. Por que graças a muita coisa não é só disso que a gente vive. Mas é o exemplo mais fácil de se compreender.

Porque muita coisa que se passa na minha cabeça agora não tem a ver com isso e sim com mudanças de ponto de vista e isso me agrada.

Flexibilidade, calma e entrega. É nisso que estou me focando agora.

Nestes quase dois meses sem postar, muitas coisas me vieramà cabeça mas não senti vontade de colocar aqui. Uma porque poderiam ser mal entendidas, como muitas coisas que eu falo são. E outra porque sabe-se lá quem aterrisa por aqui e enfim, me incomodava o fato de poder ser lida por quem eu não gostaria que lesse ou por quem eu não tenho intimidade para me expor.

É doido demais. Ainda vou escrever mais sobre isso, sobre por a cara a tapa, como falava com um amigo. É um risco maluco, que ou se leva na boa ou sei lá muito bem o que pensar.

Outra coisa que me incomoda e nem elaborei muito a questão são as mudanças ortográficas. Resolvi me revoltar até onde for possível. Não concebo escrever idéia sem acento e muito menos tenho saco para entender essa salada de novas regras para hífens, cheias de exceção! Ai sei lá, tem coisas que ok, fazem até sentido, mas tem outras cuja explicação, pelo que entendi, é de facilitar o aprendizado, que - vamo combiná! - parece mesmo preguiça de ensinar ou pior render-se à preguiça nacional. E olha que eu cometo erros crassos. Não sei regras e nem sei explicá-las. Mas tem uma lógica interna que aprendi na escola que faz sentido. Ai enfim, é assunto mega polêmico (que eu nunca sei se tem hífen) e dá pano pra uma coleção de mangas, mas só queria declarar minha revolta.

(jogada de cabelo da loira pro lado)

Enfim, não prometo nada por que a vida tá louca, mas tentarei postar com mais freqüência (com trema e circunflexo!!!). Na real tenho me concentrado mais em comentar posts de outros blogs, mas enfim, sempre é bom soltar o verbo por aqui.

Bem, é bom até a página dois, pois às vezes solto verbos demais...

beijos divanísticos a todos e todas!