sábado, 27 de dezembro de 2008

Upa!




Eu tenho um sonho.
De ver-me melhor. Sentir, respirar, inspirar alegrias tantas. Mas tantas que me façam engasgar. Me transbordar em sorrisos e satisfações.
Ter aquela sensação de que estou fervente de emoções e energias quentes.
E acreditar que esta sensação não é utópica, que não é pretensiosa, petulante, mas merecida. Que fiz por merecer.
Por isso o meu desejo grita: quero um novo ano de solo fértil para semear meu bom futuro, que eu desejo e que virá.

E aproveito esse momento-agora para agradecer (e engrandecer) o ano que está no finzinho.

Muito obrigada, dois mil e oito.

Pelo aprendizado, pelos amigos importantes que conheci e por aqueles que cultivei, pelos encantos e desencantos, pelo frio e pelo calor, pelos vôos e pelos tombos. Agradeço pelos reencontros e pela saudade, pelos sorrisos, olhares, sorvetes, lasanhas, abraços, paixões, aplausos, lágrimas, família, cafés, cigarros, chuvas, casa, coquetéis, música, vento, inspiração e tudo aquilo que não me vem à cabeça agora...

Espero ter-te apreendido com delicadeza. E recorrer-te a cada tanto. Para esclarecer-me e alertar-me, pois fostes muito intenso. Por isso importante. Por isso complexo. Por isso, repito, estou grata.

Pra ti meu reconhecimento. Minha atenção. Meus cinco sentidos. Minhas mãos abertas, palma a palma. Meu grito: Bravo!

Aplausos. Peito aberto. Te guardo em mim. A benção, 2008!
E que nossa vontade de arriscar te ilumine, 2009! Bóra viver!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Não!

Lido Loschi (GRUPO PONTO DE PARTIDA) em Beco, a Ópera do Lixo

Por favor, não apague nunca da minha memória esse brilho nos olhos.
Não me deixe esquecer da entrega fundamental de um ator em cena. E da entrega necessária para se chegar a ela.
Não me faça desistir de perseguir meus ideais.
Não afogue minhas crenças.
Eu quero acreditar no possível e no impossível. Principalmente no que parecer mais impossível. No que exige esforços e sacrifícios. Todos feitos por amor.
Porque o resultado, tenho certeza, é o mais digno e gratificante.
E completo. E me completa. E eu ainda acredito.
Mas é preciso não perceber-se sozinha. É preciso confiar. Respeitar. Crer.


domingo, 21 de dezembro de 2008

Transbordando...

Eu penso no que me move, no que me faz respirar.
No que eu aprendi como sendo o certo a se fazer.
Me julgo. Sempre. Sou muito crítica.
Erro pra caramba, eu sei. Comigo e principalmente com os outros.
Mas eu tento aprender com os erros. Os que eu percebo e os que me apontam.
Não naqueles que envolvem essa coisa burra e irracional chamada coração. Não, deixa ele. Ele tá isento dessas obrigações, vai aprender no tapa mesmo ou então vai me fazer sofrer pra sempre, ok.
Ou sim?
Sim. Talvez ele também aprenda e me represente, contraditória e apaixonada.
Por que não isentá-lo?
Porque ele está presente no meu ofício também. E é aí que meu calo dói hoje.
É nessa confusão que me encontro, inconstante e temerosa.
Percebo-me desconfiada e aflita.
Antenas ligadas.
Cansada de certas atitudes. Sedenta de poder viver minha arte como ela merece ser vivida. Com entrega e tesão. E principalmente com confiança.
Cansada de peneirar o que pode e o que não pode ser dito.
Cansada de arrogâncias, prepotências e egocentrismos.
Tô pelas tampas...
Muita gente precisava ouvir verdades. Mas não só isso. Precisava saber ouvi-las.
As pessoas se acham donas das verdades. Não tem humildade. Não admitem voltar atrás. Se iludem com elogios e dão demasiada importância ao que os outros falam.
Mas também adoram criticar. Por tabela, sempre por tabela, nunca na cara um do outro.
E então as bolas de neve se formam, os boatos inventam novas verdades e sentimentos verdadeiros se envenenam de invejas, ciúmes e mágoas.
E sonhos vão desmoronando. Moinhos de Vento tornam-se monstros.
E nem sempre se tem forças para ser eternos Don's Quixote's.
Uma pena.
Estou de saco cheio disto. Procuro respostas. Ou pelo menos sinais de para onde seguir.
Ou de como viver minha arte. Com gozo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ser gente grande...

É fazer projetos e vê-los acontecendo.
E lutar para que eles permaneçam.
É lutar pelo que se acredita e conseguir vencer.
Sentir-se gente grande é acreditar sempre em seus sonhos, mas como se fossemos crianças ainda, com o mesmo brilho nos olhos e a energia da brincadeira sempre no ar.
Sentir-se criança é olhar amigos concretizando seus projetos, divulgando suas conquistas e regando seus jardins, espalhando aos quatro ventos seus feitos. Como me acontece agora.
Ser guerreiro é fazer arte e sobreviver com ela e por ela.
Não, não estou me rasgando nem puxando o saco de ninguém só pra parecer bonito. Só estou aplaudindo, incentivando e divulgando mais este projeto digno de muitos "bravo's" do Grupo Ponto de Partida. É a Bituca - Universidade de Música Popular, um espaço surgido de muito trabalho sério e dedicado, deste GRUPO DE TEATRO que é pra mim dos mais atuantes e comprometidos com o verdadeiro sentido da arte. Um GRUPO com letra maiúscula e propósitos maiúsculos também. Gente GRANDE, com todos os significados que isso possa ter. Digo porque os conheci bem de perto. Ainda não conheço a Bituca, mas tenho certeza pela empenho e seriedade deles que é um projeto louvável.
E sim! Muitos ali são meus amigos! Amo-los! Isto é demérito? É não! Quem me conhece sabe o quanto esta loira é "cri-cri"... Eu não apoiaria se não acreditasse mesmo.
Mas... se a minha palavra não basta... vão lá e confiram. E divulguem!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tem gente que é pra vida toda...


Nem tenho muito o que falar sem chover no molhado, ainda mais com a chuva que cai na cidade.
Nem são palavras mega bonitas, ou rebuscadas...
Só queria dizer que tem amigos que agradeço para a vida toda por simplesmente existirem.
E é isso por agora, em outro momento falo mais a respeito.
Neste momento agora queria dizer, Roger, que tu é pra vida toda. E nem adianta vir com piadinha pessimista. Amo tu amigo!

Beijo!