sexta-feira, 4 de julho de 2008

Do avesso...


Não sei se devo escrever muito hoje. Ou melhor, não sei se quero. E ao mesmo tempo queria organizar os pensamentos.

Uma vez escrevi para um amigo, ou disse, não importa, fazem anos isso e ele me lembrou há uns meses atrás a seguinte frase " por vezes as palavras não me bastam". Ele disse que nunca tinha esquecido desta frase. E veio me falar porque havia usado em uma música. Pra tu ver... Como as coisas chegam na gente de maneiras diversas. Como o sentido que elas tomam são diferentes...

Sei lá por que raios eu falei aquilo, provavelmente no século passado e muito provavelmente num ímpeto adolescente de fazer alguma poesia com algum impacto enfim. Ou até quem sabe, por um milagre qualquer, eu tenha dito isto num contexto complexo.

Sei que neste momento-hoje-agora... sim. As palavras não me bastam.

Por estar na hora certa no lugar certo (meu templo pessoal) assisti ao que precisava assistir - e graças!... sozinha. Graças? Como assim loira? Tu ficou mandando torpedos a todos as pessoas que achavas que tinham que estar conectados àquilo naquele instante contigo... como assim? É... eu quis muito que algumas pessoas especiais vivessem aquilo, mesmo que de longe, comigo. Mas de longe. Porque tinha que absorver tudo aquilo na solidão.

E então... I'm sorry, tentei escrever mais, mas não dá. Não agora, não por obrigação. Minha alma artista tomou um porre e está em êxtase. Preciso mergulhar em meus devaneios, filtrar o que de maravilhoso e brilhante eu vi e ouvi e compactuo, questionar e até mesmo deletar o que eu entenda por "bobagens" mas, com o sentimento de ter visto a nossa arte - no mínimo - levada a sério, dormir orgulhosa.

Ia falar da parte "divertida" do dia, postar fotos. Mas não cabe agora. Não hoje.

Seria brochar este momento.

Boas noites...


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