segunda-feira, 19 de julho de 2010

Opa!


Psht! Chaatcha!
Nãninãninãããã...
Não adianta querer, Dona Vida, me virar de cabeça pra baixo e querer que eu fique assim para sempre!
Não senhora! Não fico!
Eu até vou me bagunçar, o sangue vai subir à cabeça, tudo vai embolar um bocado, vou me engasgar, vou ver tudo torto, e ver coisas sob outro ponto de vista... mas eu volto.
Ãrrã, Dona Vida... Não pensa que é só birra não, nem pensa que eu não quero aprender e nem enxergar as coisas e nem me preparar para mudanças...
Tá... eu bato pé um pouco, fico até meio rabugenta, eu sei.
Mas sabe? Quando a gente fica assim de ponta cabeça, o pior e mais desconfortável que acontece, é ter que ver aquele bando de butiás caindo do bolso da gente e rolando por aí...
Putz grila né?
É... completamente desagradável e nada digno, por assim dizer, catar um por um...
E então, eu logo volto desta bananeira que a senhora me fez plantar e tudo toma um rumo outra vez. Ou rumos, quem sabe?
Eu sei. Ou não sei, mas vou cá aprendendo...
E mais do que tudo, aos poucos aprendo como é que se vira de ponta cabeça sem o sangue subir à cabeça (ou descer à cabeça)...
Enfim, já cantavam Nei Lisboa e Cida Moreira: "Penso, logo insisto".

A benção, Dona Vida!

Boas noites e dias e estrelas e butiás a todos. E todas.

;)

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