Tenho pensado muito no que me move.
E percebo ter sido este um ano de ensinamentos.
E não estou aqui me referindo apenas aos maus momentos que me fizeram aprender a socos.
Falo nos sopros de leveza e nas gargalhadas e êxtases e tantos momentos mágicos que por vezes vivenciamos sem nem ao menos nos darmos conta no instante em que acontece.
E estou aprendendo.
A perceber.
A refletir (mais).
A saborear coisas pequenas.
A me fartar com as grandes.
A perceber sinais e me permitir reagir a eles.
Sem medos. Ou com medos assumidos. Com dignidade.
E tentando me alimentar de coragem.
Pra ir em frente.
E fazer valerem as coisas boas e ruins pelas quais passei.
Porque estou cada vez mais entendendo que se todas elas fossem boas,
a vida seria um tédio.
E se todas fossem ruins também.
E não quero assim baixar a cabeça e aceitar as coisas indesejáveis,
despropositadas, cruéis e tristes,
só porque a vida quis assim.
Quero ser gente. Carne e osso, sangue que borbulha. Vísceras.
Que explode e se contradiz. E grita. Sorri. Chora.
Mas aprende a lutar.
E almeja vencer.
E vai enfrentar os desafios.
Lembrei do meu amigo, que escreveu uma reflexão linda do ano que passou e fez projeções pra este ano. E não viu - aqui neste plano - este ano terminar. E tive medo, confesso, de refletir sobre este ano, e de lançar aos ventos as minhas palavras.
Pausa. Riso (medroso, mas é um sorriso).
Ah tá, loira ruiva, e tu tá te achando tão poderosa assim? É, eu me acho às vezes...
Mas meu amigo sabe que eu não iria imitá-lo, né Zé?
Eu gosto mesmo de quebrar umas regras!
E vamos virando a página, que o aprendizado é longo e tem muita coisa ainda por vir!
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