Não que me divirta, no sentido superficial da palavra. Não necessarimente nem sempre. Mas me alegra, me emociona, me cativa, me toma. Por inteiro. Sem pedir licença, me invade carinhosamente.
Quando escolhi as peças para assistir neste festival (e ainda me restam três) tive diversos critérios para eleger um investimento de 130 reais, disposta que estava a me alimentar de arte, referências, exemplos bons e ruins, e por aí afora.
Mas hoje fui abraçada com carinho. Por um cara que respeito demais. Em cena e fora dela. De quem já fui anjo da guarda e que trouxe ao festival um espetáculo com o título mais "irônicamente inteligente" entre todos.
Quando escolhi as peças para assistir neste festival (e ainda me restam três) tive diversos critérios para eleger um investimento de 130 reais, disposta que estava a me alimentar de arte, referências, exemplos bons e ruins, e por aí afora.
Mas hoje fui abraçada com carinho. Por um cara que respeito demais. Em cena e fora dela. De quem já fui anjo da guarda e que trouxe ao festival um espetáculo com o título mais "irônicamente inteligente" entre todos.
Falo de Antonio Petrin em Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores, peça escrita e dirigida por Eduardo Figueiredo e inspirada no depoimento de um artista polonês cardíaco.
Em cena, um desprendimento e domínio que encantam. Um homem de teatro. Tanta coisa nas entrelinhas, tantas verdades explícitas, tanta verdade no ar. Inteiro. Carinhoso. Gentil e certeiro. Sincero e generoso.
Não tenho muito mais a falar agora, pois me engasgou. Só hoje vi três espetáculos, mas a imagem e voz do Petrin ficaram na minha retina, nos ouvidos, no coração...
Com o tempo, se rolar este impulso falo de outros momentos do Festival, além dos que já escrevi aqui.
Mas nesta noite, fico com os ecos desta atuação brilhante e sutil, intensa e delicada deste ator admirável e com o aconchego do abraço amigo de olhos azuis no camarim.
Saí do teatro como desejo que as pessoas saiam. Tocadas e refletindo. Digerindo, saboreando o momento vivido. Acrescida de um algo inexplicavel verbalmente. Quando se sente, a gente cala.
Muito obrigada por este momento Petrin, tu sim és um anjo, e me sinto abençoada de ter compartilhado mais este momento contigo.
Te aplaudo de pé. E oro por ti. Tu és mesmo iluminado.
Que Dionisos te proteja. Sempre.
Em cena, um desprendimento e domínio que encantam. Um homem de teatro. Tanta coisa nas entrelinhas, tantas verdades explícitas, tanta verdade no ar. Inteiro. Carinhoso. Gentil e certeiro. Sincero e generoso.
Não tenho muito mais a falar agora, pois me engasgou. Só hoje vi três espetáculos, mas a imagem e voz do Petrin ficaram na minha retina, nos ouvidos, no coração...
Com o tempo, se rolar este impulso falo de outros momentos do Festival, além dos que já escrevi aqui.
Mas nesta noite, fico com os ecos desta atuação brilhante e sutil, intensa e delicada deste ator admirável e com o aconchego do abraço amigo de olhos azuis no camarim.
Saí do teatro como desejo que as pessoas saiam. Tocadas e refletindo. Digerindo, saboreando o momento vivido. Acrescida de um algo inexplicavel verbalmente. Quando se sente, a gente cala.
Muito obrigada por este momento Petrin, tu sim és um anjo, e me sinto abençoada de ter compartilhado mais este momento contigo.
Te aplaudo de pé. E oro por ti. Tu és mesmo iluminado.
Que Dionisos te proteja. Sempre.
Um comentário:
No ano que vem, em vez de ter preconceito pelos nomes das peças, preocupação tão meramente literária, já sei o que farei: vou chamar a Lucinha e receber dela uma lista do que devo assistir :)
que inveja! faz tempo que não saio assim, tão tocada, de uma peça...
:***** !
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