Me entenda?
Não posso me expressar muito bem agora... estou em outra realidade no momento...
Em suspensão, naquela micropausa entre um respirar e o outro.
Na re-flexão de uma avalanche de pensamentos. Um mundo paralelo...
O olhar, a cada pausa e mudança de foco, revê-relembra-revive um amontoado de imagens.
Agradeço.
Aplaudo e agradeço (e lembro de cada um aplaudindo e repetindo seu "mantra").
Ah meu deus (seja lá que deus seja o meu), obrigado por este momento...
(pausa)
Ainda me incomoda muito perceber leituras rasas nas platéias deste festival. Será o efeito de ver muitas peças em pouco tempo? Será que com o cansaço opta-se por uma leitura dinâmica? Se ao menos fosse mesmo uma reação catártica que inocentemente cogitamos, mas infelizmente, não acredito nisso...
(outra pausa)
Encerrei o festival com chave de ouro. Tocada, como imagino que deva sair de um teatro. Certa da profissão que escolhi, com orgulho. Com algumas idéias acerca do teatro que quero fazer, mas cheia de questionamentos, graças a Dionisos! E com muitas certezas sobre o que não quero fazer. Graças!
E ecoam em mim palavras da última peça assistida: "Por Elise", do Grupo Espanca de - é claro - Minas Gerais... Os mineiros, sempre os mineiros marcando minha arte...
cuidado.
cuidado com o que toca.
com o que planta no mundo.
com a capacidade que gente tem de se envolver com as coisas.
com o amor,que espanca doce.
cuidado.
não adianta fingir que não sente.
gente sente tudo.
se envolve com tudo.
(por Grace Passo, em Por Elise)
2 comentários:
bá, lucinha, teu post tá tipo o meu. o sublime nos faz irracionais. incrível a peça. beijos
ê! vivam os blogs! linca, sim, o teu já tá lá. beijos.
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